Okaeri!
No 58º Festival de Berlim, o Brasil tentou voltar dez anos no tempo e repetir o resultado de 1998, quando saiu da disputa com o Urso de Ouro de melhor filme com "Central do Brasil", de Walter Salles.
O representante brasileiro na competição deste ano foi "Tropa de Elite", de José Padilha, que chegou a Berlim para a disputa com outros 20 títulos com um histórico de sucesso e polêmicas atrás de si.
Foi o filme brasileiro mais visto no país em 2007 (2,4 milhões de espectadores). Dividiu a crítica entre os que o aplaudiram e os que enxergaram em seu retrato do BOPE, o Batalhão de Operações Policiais Especiais da PM do Rio, uma defesa da tortura.
Além do filme, Wagner Moura também foi indicado para a premiação de melhor ator pela interpretação como "Capitão Nascimento".
Wagner Moura competiu com o inglês Daniel Day-Lewis, em "Sangue Negro", de Paul Thomas Anderson.
O filme lançou carreira internacional, que começou por Berlim, onde ocorreu sua sessão oficial competitiva, e Walter Sales afirmou estar bem animado.
O Festival de Berlim classificou "Tropa de Elite" como "um thriller político", ao divulgar sua seleção para a disputa, o que é totalmente lógico já que tiroteio no morro e tráfico de drogas com direito a tiro de "doze" na cara são claros motivos políticos.
O problema é que os europeus em geral não estão acostumados a guerra de tráfico e jovens burgueses subindo favela em "ONGs" pra comprar drogas, e não tem aquele sentimento que muitos brasileiros tiveram ao ver o filme: "tem que ser assim mesmo, se não os bandidos dominam". Como será que os europeus reagiram a um pé na porta e um tapa na cara? Resposta: Deram o “Urso de Ouro” ao Brasil!!
Apesar de na mostra do filme ter sido considerada “fascista” pelo excesso de violência, o filme acabou saindo na frente de outros longas, como “Sangue Negro”. Pena foi que Wagner Moura não conseguiu mais um ursinho. E Já que nem pro Oscar o BOPE foi, pelo menos o Urso dá o consolo.
Matta ne!
No 58º Festival de Berlim, o Brasil tentou voltar dez anos no tempo e repetir o resultado de 1998, quando saiu da disputa com o Urso de Ouro de melhor filme com "Central do Brasil", de Walter Salles.
O representante brasileiro na competição deste ano foi "Tropa de Elite", de José Padilha, que chegou a Berlim para a disputa com outros 20 títulos com um histórico de sucesso e polêmicas atrás de si.
Foi o filme brasileiro mais visto no país em 2007 (2,4 milhões de espectadores). Dividiu a crítica entre os que o aplaudiram e os que enxergaram em seu retrato do BOPE, o Batalhão de Operações Policiais Especiais da PM do Rio, uma defesa da tortura.
Além do filme, Wagner Moura também foi indicado para a premiação de melhor ator pela interpretação como "Capitão Nascimento".
Wagner Moura competiu com o inglês Daniel Day-Lewis, em "Sangue Negro", de Paul Thomas Anderson.
O filme lançou carreira internacional, que começou por Berlim, onde ocorreu sua sessão oficial competitiva, e Walter Sales afirmou estar bem animado.
O Festival de Berlim classificou "Tropa de Elite" como "um thriller político", ao divulgar sua seleção para a disputa, o que é totalmente lógico já que tiroteio no morro e tráfico de drogas com direito a tiro de "doze" na cara são claros motivos políticos.
O problema é que os europeus em geral não estão acostumados a guerra de tráfico e jovens burgueses subindo favela em "ONGs" pra comprar drogas, e não tem aquele sentimento que muitos brasileiros tiveram ao ver o filme: "tem que ser assim mesmo, se não os bandidos dominam". Como será que os europeus reagiram a um pé na porta e um tapa na cara? Resposta: Deram o “Urso de Ouro” ao Brasil!!
Apesar de na mostra do filme ter sido considerada “fascista” pelo excesso de violência, o filme acabou saindo na frente de outros longas, como “Sangue Negro”. Pena foi que Wagner Moura não conseguiu mais um ursinho. E Já que nem pro Oscar o BOPE foi, pelo menos o Urso dá o consolo.
Matta ne!
Urso de Ouro: Prêmio de melhor filme
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